Agre G fala das diferenças do kuduro passado e presente

Despido das vestes de kudurista e actualmente com uma visão mais crítica visando a melhoria do estilo, Geremias Esmeraldo, popularmente conhecido por Agre-G, mostrou-se descontente com vários aspectos negativos que têm vindo a manchar o bom nome do kuduro, desde as danças às letras.

O dono do hit “Do Milindro”recordou o tempo em que se celebrava o kuduro e destacou que as letras e danças de estímulo negativo têm contribuído em grande parte para que o estilo não chegue às grandes salas de espectáculos e não só.

“Quinze anos depois, houve um retrocesso neste sentido porque nós dançávamos o kuduro, celebrávamos o kuduro, sem essa negatividade, sem o que estamos a ver agora”, lamentou.

Para Agre-G, “não podemos generalizar que tudo está mal. Há coisas boas”. Todavia, precisa-se trabalhar com artistas que estão a fazer bem o estilo, no sentido de a classe estar mais unida e forte, para que jovens fazedores em ascensão possam seguir o exemplo.

O kuduro é um género musical e sobretudo um género de dança originário de Angola, que foi influenciado por outros géneros como Sungura e Rap, tendo se tornado um fenómeno musical em todos os países de língua portuguesa, assim como em outras partes do mundo, pelo que, surge em finais dos anos 80 primeiro como uma dança e com o passar do tempo evoluindo para um género musical.

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