Extremo Signo: “O rap salvou-me, fui um puto revoltado”

O rapper Extremo Signo, uma das vozes mais autênticas e impactantes do rap angolano, abriu o coração numa conversa reveladora no podcast Viva Arte, da Congo Records. Nascido Leonardo da Silva Melo, o artista partilhou detalhes marcantes da sua infância difícil e de como encontrou no rap um verdadeiro porto seguro.

“Fui um puto revoltado, cheio de mágoa pela forma como fui criado. O rap salvou-me”, confessou, visivelmente emocionado.

Com palavras cruas e carregadas de verdade, Extremo descreveu o impacto que a cultura Hip Hop teve na sua transformação pessoal. Para ele, o rap não foi apenas música  foi disciplina, conhecimento e redenção. “O rap exigia que fosses culto, que soubesses mais sobre o mundo. Isso afastou-me de caminhos perigosos”, revelou.

A ligação com o movimento começou cedo: aos 13 anos já imitava as rimas dos Blay Company, um dos grupos que o inspiraram a seguir a sua jornada lírica.

Hoje, com uma carreira sólida e uma legião de fãs, Extremo Signo continua a usar a sua voz para refletir a realidade e inspirar uma nova geração a transformar dor em arte.

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